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Proibir plástico não resolve

Gostaríamos de compartilhar a reportagem do Gerson A. Haas, presidente do Sinplast-RS, pois é sobre um assunto muito relevante para a atualidade.

Proibir plástico não resolve


"Assim como você, eu também faço parte desta sociedade e vivemos no mesmo planeta e, provavelmente, temos os mesmos interesses: a preservação ambiental e o bem-estar social. Reconheço o esforço e o empenho na busca de soluções por parte dos nossos legisladores municipais no direcionamento dessas questões. Entendo que não é fácil tomar decisões, porém elas podem ser facilitadas se forem baseadas em fatos reais. Temos que ter muito cuidado com crenças formadas sem bases científicas. As principais funções do plástico em nossa sociedade se baseiam em transporte e proteção. Ele transporta melhor a nossa água, nosso esgoto, nossa energia, nossos produtos alimentícios, com higiene e segurança alimentar. O plástico é o material que consome a menor quantidade de energia para ser produzido, transporta o maior peso por unidade de massa, é inerte, barato, foi feito para durar e isso é grande diferencial. Afinal, quanto tempo você gostaria que durasse as tubulações de sua residência? Sem falar que depois de utilizado, ele é reciclável e pode ser reutilizado, voltando a ser matéria-prima para a indústria transformar em novos produtos ou energia. Mas para isso temos que fazer a destinação correta. Esclarecido isso, voltamos ao debate em nosso município a partir de dois projetos de lei que estão tramitando na Câmara de Vereadores: um sobre copos plásticos e outro sobre sacolas biodegradáveis. O copo plástico te protege contra a transmissão de doenças, mas, após a sua utilização, pode e deve ser reciclado, pois tem total aderência à economia circular, gerando renda aos mais necessitados. Já as sacolas biodegradáveis são produzidas a partir de elemento orgânico, ou seja, de um produto alimentar como aipim, batata, milho e outros. Se isso realmente for utilizado a nível nacional ou mundial, faltarão alimentos aos seres vivos em geral. Fora isso, elas geram gás carbônico ou metano, prejudicando ainda mais o meio ambiente. O que na verdade necessitamos é a união do setor industrial, poder público e a sociedade em geral para orientação ao descarte correto, coleta seletiva e destinação à reciclagem para assim fechar a economia circular. Lixo não existe, mas sim gestos ou atitudes incorretas."



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